Setembro vermelho: mês dedicado à saúde do coração

Imagem / Gino Crescoli / Pixabay

Exercícios físicos e alimentação regrada são cuidados essenciais para a saúde no geral. Com o coração não é diferente, pois os riscos associados lideram as mortes no mundo.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que as doenças cardíacas são a principal causa de óbitos, vitimando mais de 17 milhões de pessoas por ano. Já no Brasil, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), são em média 1,1 mil óbitos por dia.

O cardiologista Alexandre Gayoso Neves Maia de Oliveira, relaciona obesidade, tabagismo, sedentarismo, diabetes, distúrbios do sono e depressão como as principais causas para uma série de complicações.

“As principais doenças associadas ao coração são as arritmias, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca (dificuldade de bombear o sangue) e o infarto agudo do miocárdio, quando ocorre a morte de células de uma região do músculo do coração”, explica.

Como em 29 de setembro comemora-se o Dia do Coração, o mês foi escolhido pela Federação Mundial do Coração para simbolizar o Setembro Vermelho, de conscientização sobre a saúde cardiovascular.

E, via de regra, para prevenir os problemas cardíacos é importante cuidar do corpo e também da saúde mental, como lembra o especialista. “O ideal é praticar atividade física, pelo menos, 150 minutos por semana. Comer alimentos leves e naturais com pouca gordura e calorias. Tendo, ainda, controle do estresse e da ansiedade, com o equilíbrio espiritual”, orienta.

Segundo o Dr. Alexandre Gayoso Neves Maia de Oliveira, hereditariedade também tem peso preponderante na saúde do coração. “A genética influencia. Mas, geralmente, o estilo de vida não adequado vai agravar as questões genéticas”, frisa.

Além disso, o cardiologista afirma que pacientes que tiveram a Covid-19 e outras doenças infecciosas devem ficar atentos. “Há casos que podem levar a sequelas. É raro, mas havendo o acometimento pela doença, o ideal é fazer acompanhamento médico para avaliar possíveis sequelas, como a miocardite e as arritmias, conclui.

 

Fonte: Phábrica de Ideias

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