No mundo profissional contemporâneo, as perspectivas sobre trabalho e vida pessoal estão passando por uma transformação. À medida que as pessoas se movem em direção a uma era onde a realização individual é tão valorizada quanto a remuneração financeira, surge uma nova abordagem para a definição de sucesso no ambiente corporativo.
Nesse contexto, a EBAC (Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia) fez uma pesquisa* para compreender esse cenário em constante evolução. Para 63% das mulheres, o equilíbrio entre as vidas pessoal e profissional é uma prioridade. Esse número supera a média nacional (58%), sinalizando uma mudança fundamental nas abordagens de cada um, seja no trabalho ou em outras esferas da vida.
Interesses pessoais são os principais motivadores
A estudante Fernanda Fonseca é um exemplo nesse contexto. Aos 39 anos e mãe de um bebê, ela está passando por uma transição de carreira. Formada em nutrição e com experiência em laboratórios, depois de participar de um evento online gratuito, começou a cursar Figma, encontrando paixão nesta nova área.
Fernanda relata: “O desafio atual é equilibrar o tempo entre cuidar do meu filho e me dedicar aos estudos e trabalho. Já me sinto muito mais realizada agora que tenho essa possibilidade e estou estabelecendo uma rotina diária para me preparar para futuras oportunidades profissionais.” Fernanda reconhece as dificuldades do mercado junto à maternidade, mas está focada em se aprimorar constantemente.
A estudante aconselha outras mães em transição de carreira a trabalhar com o que amam, equilibrar estudos com a rotina diária, buscar apoio e ver os filhos como motivação para avançar profissionalmente, visando o futuro deles.
Bárbara Miranda Teixeira, Head de Educação e Qualidade da EBAC destaca “Os desafios únicos que as mulheres enfrentam desempenhando e gerenciando múltiplas responsabilidades, seja na vida profissional ou pessoal, envolvendo não apenas a maternidade, mas saúde, hobbies e outros projetos pessoais. Conciliar todas as atividades evidencia a necessidade de medidas que apoiem-nas nessa jornada, reconhecendo e valorizando as diversas atribuições que desempenham”.
Fazer o que se ama é principal objetivo da população
Ainda no levantamento, a busca por desempenhar uma atividade que gosta é destaque. Para 66% dos brasileiros, além de ganhar dinheiro, fazer o que se ama é o que eles consideram mais importante no trabalho. O dado revela o desejo por um local corporativo mais alinhado aos interesses pessoais, indicando que a realização profissional pode ir muito além.
O estudo também apontou que 71% dos entrevistados têm a meta de aprender e crescer no ramo corporativo, evidenciando um desejo contínuo de desenvolvimento. Esse movimento não apenas impulsiona o progresso individual assim como contribui para uma área de trabalho mais dinâmica e inovadora.
Ambiente acolhedor é essencial para mais de metade dos entrevistados
O clima positivo da equipe e dos colegas é crucial para 59% dos respondentes, destacando a importância das relações interpessoais. Ademais, a flexibilidade para atuar em qualquer lugar do mundo é um anseio para 52% das pessoas, enquanto 50% consideram a busca por um trabalho fácil e sem estresse um fator fundamental.
“A EBAC compreende a importância de alinhar a formação às paixões individuais e entende que o futuro não é mais apenas sobre carreiras, mas também sobre vidas bem aproveitadas, onde paixão, propósito e profissão se entrelaçam em uma narrativa única de realização”, completa.
Metodologia
A pesquisa foi feita em todo o Brasil e contou com uma amostra efetiva de 1139 participantes, representando diversidade de gêneros, faixas etárias entre 18 e 49 anos e abrangendo diferentes classes socioeconômicas.
Fonte: Sherlock Communications