Exposição excessiva a telas acelera riscos de problemas oculares em crianças e adultos

Reportagem: Elias Bruno

Imagem de Lalmch por Pixabay

As telas estão presentes em quase todos os momentos da nossa rotina. No trabalho, nas escolas, universidades e nos momentos de lazer a tecnologia se faz presente, através da tela de computadores, celulares, tablets, kindles e outros. Essa exposição frequente e contínua à iluminação artificial dos aparelhos eletrônicos pode ser responsável por exemplo, a progressão da miopia em crianças e adolescentes.

Uma das principais complicações resultadas pela exposição às telas é o ressecamento dos olhos, ou “olhos secos”, como é conhecido popularmente, de acordo com Jovanni Gomes, médico oftalmologista do Núcleo do Oftalmologia. “Ao olharmos para telas tendemos a piscar menos vezes do que o normal. O olho acaba ficando menos lubrificado do que deveria, causando sensação de ardência, desconforto e cansaço”, explica o especialista.

Já em crianças, o profissional discorre que a intensa exposição dos olhos aos aparelhos com telas pode levar ao desenvolvimento e agravamento de casos de miopia nas crianças. “As telas podem causar alterações no globo ocular, que provocam a miopia. Em alguns casos, a exposição à luz artificial pode piorar da miopia, tornando o quadro irreversível”, pontua Dr. Jovanni.

O uso diário de telas recomendado pode variar de acordo com a idade, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). A instituição recomenda ainda que crianças menores de dois anos não sejam expostas aos aparelhos com tela. Já a Sociedade Brasileira de Oftalmologia discorre que se o uso de telas ultrapassar quatro horas diárias, deve-se ser feitas pequenas pausas com o objetivo de evitar a intensificação do desconforto visual.

 

Fonte: Núcleo de Oftalmologia – Capuchino Press

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