Até o final de abril, municípios que compõe a Bacia Hidrográfica do Pardo receberão
oficinas didáticas e poderão contar com uma plataforma educativa, que visa proporcionar informações importantes para a sociedade, e ajudar no processo de conservação do Aquífero Guarani.
A ação é financiada pelo FEHIDRO – Fundo Estadual de Recursos Hídricos e realizada pela Associação Amigos do Memorial da Classe Operária UGT (AAMCO-UGT) e pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Pardo (CBH-Pardo). O Projeto é uma iniciativa de educação e comunicação com o objetivo de divulgar informações sobre o Aquífero Guarani e a Bacia Hidrográfica do Pardo, buscando sensibilizar a sociedade para a conservação das nossas águas.
A primeira oficina será realizada no dia 23 de janeiro, em Santa Rosa de Viterbo. Agentes ambientais e biólogos estarão presentes na Avenida São Paulo, 481-513, das 14h às 17h, onde irão falar para gestores, especialistas, técnicos, educadores, agentes comunitários e formadores de opinião, além de lideranças municipais.
– “Nós entendemos que o nosso Aquífero Guarani necessita de atenção e cuidado. É um patrimônio muito valioso para ser desprezado. Esperamos que, através das oficinas, esses recursos naturais sejam melhor conservados”, explicou a bióloga Monise Terra Cerezini.
Outra preocupação é que a Bacia Hidrográfica do Pardo, contida na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos UGRHI-04, é uma região de grande importância no interior paulista e estratégica no contexto de medidas para a conservação das águas subterrâneas, já que metade dos municípios que a compõem são abastecidos pelas águas do Aquífero Guarani.
Além das oficinas, o projeto conta com a plataforma oficial www.aguasdoguarani.org.br e com uma série de materiais educativos sobre as águas que compõe a importante bacia hidrográfica.
– “Nossa vida depende de água. Nós, por mais de uma vez, observamos a dificuldade enfrentada por outras regiões, que captam água unicamente de rios e represas. Poder contar com o manancial subterrâneo e com sua água pura, é um privilégio que deve ser valorizado. Nas oficinas iremos apresentar dados importantes e medidas para conservação das águas do Aquífero Guarani devem ser conservadas”, finalizou a bióloga.
Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail [email protected] .
As inscrições são gratuitas, e podem ser realizadas até 20/01
pelo site forms.gle/xm4kcHgbbQta3zWC8.