Projeto “descobrindo as Águas do Guarani – conhecer para conservar” visa educar sociedade sobre a importância do manancial

Foto: Rafael Viana / tdvideo.com.br

Até o final de abril, municípios que compõe a Bacia Hidrográfica do Pardo receberão
oficinas didáticas e poderão contar com uma plataforma educativa, que visa proporcionar informações importantes para a sociedade, e ajudar no processo de conservação do Aquífero Guarani.

A ação é financiada pelo FEHIDRO – Fundo Estadual de Recursos Hídricos e realizada pela Associação Amigos do Memorial da Classe Operária UGT (AAMCO-UGT) e pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Pardo (CBH-Pardo). O Projeto é uma iniciativa de educação e comunicação com o objetivo de divulgar informações sobre o Aquífero Guarani e a Bacia Hidrográfica do Pardo, buscando sensibilizar a sociedade para a conservação das nossas águas.

A primeira oficina será realizada no dia 23 de janeiro, em Santa Rosa de Viterbo. Agentes ambientais e biólogos estarão presentes na Avenida São Paulo, 481-513, das 14h às 17h, onde irão falar para gestores, especialistas, técnicos, educadores, agentes comunitários e formadores de opinião, além de lideranças municipais.

– “Nós entendemos que o nosso Aquífero Guarani necessita de atenção e cuidado. É um patrimônio muito valioso para ser desprezado. Esperamos que, através das oficinas, esses recursos naturais sejam melhor conservados”, explicou a bióloga Monise Terra Cerezini.

Outra preocupação é que a Bacia Hidrográfica do Pardo, contida na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos UGRHI-04, é uma região de grande importância no interior paulista e estratégica no contexto de medidas para a conservação das águas subterrâneas, já que metade dos municípios que a compõem são abastecidos pelas águas do Aquífero Guarani.

Além das oficinas, o projeto conta com a plataforma oficial www.aguasdoguarani.org.br e com uma série de materiais educativos sobre as águas que compõe a importante bacia hidrográfica.

– “Nossa vida depende de água. Nós, por mais de uma vez, observamos a dificuldade enfrentada por outras regiões, que captam água unicamente de rios e represas. Poder contar com o manancial subterrâneo e com sua água pura, é um privilégio que deve ser valorizado. Nas oficinas iremos apresentar dados importantes e medidas para conservação das águas do Aquífero Guarani devem ser conservadas”, finalizou a bióloga.

 

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail [email protected] .

As inscrições são gratuitas, e podem ser realizadas até 20/01

pelo site forms.gle/xm4kcHgbbQta3zWC8.

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